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Como escolher o sistema de videovigilância para a sua PME

Tempo de leitura: 6 min

 

A segurança patrimonial e a proteção de dados são desafios crescentes para as PME em Portugal, com milhares de incidentes de furto e vandalismo registados anualmente. Por essa razão, investir num sistema de videovigilância tornou-se um passo crucial para a segurança e sustentabilidade empresarial.

Este guia irá ajudá-lo a tomar uma decisão informada, apresentando os critérios essenciais para escolher a melhor solução para o seu negócio, em conformidade com a lei.

 

Importância da videovigilância para as PME

Redução de riscos e proteção dos ativos

Um sistema de videovigilância  bem implementado reduz de forma significativa os riscos de roubo, sabotagem e vandalismo, que podem colocar em causa a continuidade do negócio. Em 2024, as câmaras de videovigilância permitiram a resolução de 78% dos casos de furto em contexto empresarial reportados à PSP, segundo o Instituto Nacional de Estatística.

Exemplos recentes mostram que empresas equipadas com sistemas integrados de câmara e alarme conseguem diminuir as perdas patrimoniais em cerca de 30%. Além disso, a documentação por vídeo é um suporte fundamental na resolução de litígios comerciais e na eventual responsabilização de terceiros.

Melhoria da segurança do pessoal e dos clientes

Para além dos ativos materiais, a videovigilância contribui para um ambiente mais seguro e confortável para colaboradores e visitantes. Estudos realizados pelo Centro Europeu para Prevenção da Criminalidade mostram que a instalação de câmaras de vigilância nas zonas de acesso tem um efeito dissuasor, aumentando a perceção de segurança — um fator relevante quando se pretende reforçar a confiança da equipa e dos clientes.

Em 2025, empresas do sector retalhista referiram uma redução de 24% no número de incidentes de agressão ou assédio após a instalação de videovigilância em zonas partilhadas.

Cumprimento das normas legais

Ao instalar sistemas de videovigilância, as PME estão sujeitas a um rigoroso enquadramento legal , particularmente no que toca à proteção de dados pessoais. De acordo com o artigo 19.º da Lei n.º 58/2019, é obrigatório informar colaboradore e clientes sobre a existência de câmaras, bem como registar o sistema junto da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).

O incumprimento pode resultar em coimas superiores a 5.000 € para PME, agravando em caso de reincidência. É essencial garantir que o armazenamento das imagens respeita os prazos legais máximos (geralmente 30 dias, salvo exceções legais).

Avaliação de necessidades e objetivos de segurança

Identificação de áreas de risco elevadas

O primeiro passo na implementação de sistemas de videovigilância eficazes é mapear as áreas mais vulneráveis: entradas e saídas, zonas de carga e descarga, parques de estacionamento e depósitos de estoque. Segundo a Direção-Geral do Trabalho, 73% dos incidentes em PME em 2024 ocorreram em pontos de acesso não controlados. Recomenda-se a realização de uma auditoria de risco por profissionais certificados, antes de avançar para a instalação.

Definição de objetivos de segurança

Cada empresa deve definir claramente as suas expectativas em relação à videovigilância: será para prevenção de intrusões externas? Monitorização de fluxos internos? Ou para proteção de zonas sensíveis? Estabelecer objetivos concretos facilita a seleção das funcionalidades mais relevantes.

Por exemplo, um armazém com produtos de elevado valor poderá exigir câmaras com gravação contínua e alertas automáticos, enquanto um escritório poderá beneficiar de soluções com deteção de movimento apenas em horários fora do expediente.

Determinação do orçamento e custos associados

O investimento em sistemas de videovigilância para PME varia em função do tipo de câmaras, funcionalidades, infraestrutura existente e necessidades legais. Em 2025, o preço médio por câmara em Portugal situa-se entre 90 € (analógicas) e 320 € (IP HD PTZ com armazenamento cloud), segundo o Portal das Compras Públicas. A instalação profissional pode custar entre 150 € e 500 € por unidade, acrescendo manutenção anual (cerca de 75 € por câmara, Dados Care4Safe 2025).

Segundo a Federação Portuguesa de Segurança, a poupança média anual em custos com sinistros desce até 25% nas empresas que investem num sistema moderno, com retorno do investimento em 18 a 24 meses em média, dependendo da dimensão do negócio.

Tipo de câmara Vantagens Desvantagens Preço médio (2025)
CCTV Analógica Baixo custo, instalação simples Qualidade de imagem inferior, pouca flexibilidade 90-150 €
Câmara IP HD Alta definição, acesso remoto, fácil integração Custo mais elevado, exige rede estável 200-320 €
PTZ (pan-tilt-zoom) Cobertura dinâmica, controlo remoto Preço elevado, manutenção 300-450 €

Escolha do sistema de videovigilância adequado

Tipos de câmaras de videovigilância

Atualmente, as PME podem optar entre diferentes tipos de câmaras de videovigilância. As mais comuns são as tradicionais CCTV analógicas, geralmente recomendadas para ambientes de baixo risco, e as câmaras IP, que permitem transmissão HD, acesso remoto e armazenamento cloud — cada vez mais requisitadas no contexto empresarial português devido à flexibilidade e escalabilidade. Marcas como Hikvision, Dahua e Axis Communications lideram o mercado em 2025 com soluções integradas e compatíveis com normas europeias de segurança.

Funcionalidades e tecnologia avançada

Ao comparar sistemas de videovigilância, preste atenção a funcionalidades como deteção automática de movimento, gravação circular, visão noturna, áudio bidirecional, alarme inteligente e integração IoT. A presença de aplicações móveis facilita o controlo à distância, particularmente para PME com múltiplas localizações.

Em 2025, cerca de 56% das novas instalações empresariais já integraram tecnologia de Inteligência Artificial para reconhecimento de padrões suspeitos. Esta evolução permite reagir mais depressa a eventos críticos e reduzir falsos alarmes.

Considerações sobre cibersegurança

A ligação de câmaras de videovigilância em rede expõe as PME a riscos de intrusão digital. Ataques de ransomware e acesso indevido a imagens aumentaram 19% em Portugal no último ano. Recomenda-se a encriptação dos dados, utilização de redes privadas virtuais (VPN) e atualização frequente do firmware, bem como limites de acesso ao painel de controlo dos sistemas. A conformidade com o RGPD implica também garantir a proteção reforçada das imagens gravadas, penalizando o incumprimento com sanções graves (Lei n.º 58/2019, artigo 37.º).

  • Critérios de escolha destacados:
    • Conformidade RGPD e normas nacionais
    • Capacidade de integração com sistemas existentes
    • Facilidade de gestão remota e manutenção

Em muitas PME, a combinação entre câmaras IP exteriores e sensores de intrusão interiores é a solução mais resiliente e económica, otimizando o investimento realizado.

A reter

A adoção de sistemas de videovigilância é hoje uma das formas mais eficazes de proteger ativos, equipa e reputação da sua empresa. No entanto, a eficácia depende de uma análise rigorosa das reais necessidades, da escolha informada dos equipamentos e do respeito escrupuloso pelas obrigações legais em vigor — nomeadamente o RGPD e regulamentações nacionais atualizadas até janeiro de 2025.

Os custos iniciais podem variar, mas o potencial de redução de perdas e de melhoria da perceção de segurança gera benefícios sustentados. A integração de tecnologias inteligentes e o reforço da cibersegurança são fundamentais para garantir que o investimento traduz ganhos reais a médio prazo. Para tal, consulte fornecedores certificados e exija sempre propostas detalhadas, comparando as soluções existentes no mercado.

  • Mapeie prioridades e áreas críticas antes da aquisição.
  • Solicite sempre orçamentos personalizados a diversos fornecedores — pode fazê-lo gratuitamente através de plataformas especializadas como a Companeo.com.
  • Acompanhe as atualizações legais e tecnológicas, garantindo segurança permanente.

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