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Biometria ou cartões? A melhor escolha de segurança para a sua empresa
Mais de 70% das empresas portuguesas têm como prioridade reforçar os seus sistemas de controlo de acessos até 2025, segundo dados do Eurostat revistos em fevereiro de 2025. Com a intensificação das ameaças de cibersegurança e de intrusão física, os gestores enfrentam decisões cruciais: optar por um sistema biométrico, investir em cartões de banda magnética ou integrar ambos?
Este guia aprofunda a análise de segurança e eficiência dos sistemas biométricos face aos cartões de acesso, ajudando a decidir qual a solução mais ajustada ao contexto empresarial.
Panorama atual dos sistemas de acesso em empresas
Evolução e adoção dos sistemas biométricos
Desde 2018, os sistemas de registo biométrico ganharam forte adoção nas empresas portuguesas, principalmente em setores como banca, saúde e tecnologia. O reconhecimento de impressão digital, facial e até íris tornou-se cada vez mais viável graças à descida dos custos de hardware e ao avanço dos algoritmos de encriptação.
A biometria oferece vantagens claras:
- Elimina a partilha ou perda de cartões.
- Acelera entradas e reduz fraudes de registo de ponto.
- O armazenamento dos dados biométricos evoluiu para sistemas altamente cifrados e descentralizados, reduzindo riscos de violação massiva.
De acordo com o relatório “Security in the Workplace 2024” apresentado pela IDC Portugal, 49% das grandes empresas implementaram pelo menos um método biométrico de controlo de acessos.
Perspectivas para os cartões de acesso em 2025
Apesar da inovação biométrica, os cartões de banda magnética permanecem relevantes, sobretudo pela facilidade de implementação e integração com infraestruturas existentes. Em empresas com elevada rotatividade de colaboradores e múltiplas áreas de acesso, os cartões continuam a ser uma solução económica e versátil.
Os avanços tecnológicos permitiram aumentar significativamente a proteção:
- Cartões equipados com chips RFID.
- Autenticação multifator.
- Integração com plataformas digitais para o reforço do controlo de acessos.
Segundo a Associação Portuguesa de Segurança Electrónica (APSE), em 2025 cerca de 58% das PME portuguesas utilizam cartões eletrónicos para gerir os acessos internos.
Comparativo de segurança entre biometria e cartões de acesso
Segurança dos dados biométricos
Os dados biométricos possuem sensibilidade acrescida, exigindo metodologias robustas de proteção. Em Portugal, a recolha e tratamento destes dados estão estritamente reguladas pelo Regulamento (UE) 2016/679 – RGPD, exigindo consentimento explícito do titular e medidas de segurança adequadas.
O armazenamento recorre a encriptação avançada AES-256 e técnicas de tokenização, dificultando o acesso não autorizado. Relatórios da ENISA (Agência da União Europeia para a Cibersegurança) de março de 2025 indicam que sistemas biométricos com cifragem end-to-end registaram menos de 0,5% dos ataques bem-sucedidos em ambientes corporativos. Ainda assim, a eventual violação de dados biométricos representa um risco crítico, pois as características biométricas são imutáveis.
Riscos de segurança associados aos cartões de acesso
Os cartões de banda magnética, tradicionalmente vulneráveis a clonagem, perda ou roubo, sofreram melhorias graduais. Em 2025, os sistemas mais avançados incorporam verificação dupla (PIN + cartão) e monitorização em tempo real. No entanto, continuam expostos à partilha indevida entre colaboradores e ao acesso não autorizado em caso de extravio.
Segundo dados da APSE, em 2024, 14% dos incidentes de segurança em empresas portuguesas estiveram relacionados com cartões de acesso comprometidos. Tecnologias RFID com encriptação já mitigam parte destes riscos, mas não os eliminam totalmente. A renovação e o bloqueio remoto ganham destaque como medidas preventivas.
Sistema | Principais vulnerabilidades | Medidas de mitigação (2025) |
Biométrico | Roubo de dados, spoofing facial/digital, falhas de atualização | Encriptação AES-256, autenticação multifator, consentimento RGPD, atualização automática |
Cartões de banda magnética | Clonagem, perda/roubo físico, partilha indevida | RFID encriptado, PIN duplo, monitorização instantânea, bloqueio remoto |
Eficiência operacional dos sistemas de acesso
Impacto da biometria na produtividade empresarial
Os sistemas biométricos otimizam processos, principalmente no registo de ponto e controlo de acessos em áreas sensíveis. Ao dispensar chaves físicas ou cartões, as empresas minimizam atrasos e reduzem fraudes de presença — conhecidas como “ponto amigo”.
Um estudo da Universidade do Porto, publicado em fevereiro de 2025, revela que empresas que adotaram biometria registaram:
- Uma redução média de 27% no tempo gasto em controlo de acessos.
- 19% menos ocorrências de fraude no registo de horários.
A gestão de dados biométricos, quando corretamente automatizada, permite a integração com sistemas de RH e plataformas de salário, aumentando a produtividade global.
Benefícios operacionais dos cartões de acesso
Os cartões de acesso mantêm-se como solução robusta em empresas com elevada rotatividade ou onde múltiplos níveis de acesso coabitam. Podem ser rapidamente emitidos ou desativados, sendo ideais para ambientes de cowork ou equipas temporárias.
Em termos de integração, os cartões são compatíveis com sistemas legados e tecnologias de gestão de edifícios. Os custos continuam competitivos: em março de 2025, o preço médio de produção e emissão de cada cartão varia entre 2 € e 7 € por unidade para PME, tornando-os acessíveis para grandes volumes.
Critério | Biometria | Cartões de acesso |
Produtividade | Alta (eliminação de fraudes e atrasos) | Média (pode ser partilhado) |
Integração | Elevada (RH, payroll, segurança) | Excelente (sistemas legados) |
Custo (implementação) | Entre 900 € e 2.500 € por sistema completo (até 100 utilizadores) | 2 € a 7 € por cartão + leitor a partir de 80 € |
A reter: qual escolher para a sua empresa?
Critérios de decisão para optar por biometria
A escolha pela biometria é indicada para ambientes com elevados requisitos de segurança, zonas restritas (laboratórios, servidores, áreas financeiras) e empresas preocupadas com fraudes de ponto. A biometria é também eficiente em locais com um número reduzido mas fixo de colaboradores, onde a gestão contínua de acessos é prioritária.
A biometria oferece:
- Exigência de segurança superior.
- Necessidade de rastreamento digital e registo de acessos.
- Apropriada para ambientes críticos (saúde, laboratórios, centros de dados).
Quando os cartões de acesso são a melhor escolha
Os cartões destacam-se em ambientes de grande rotatividade, coworks, espaços partilhados e onde a rapidez de emissão ou substituição é crucial. Também apresentam vantagens económicas em estruturas descentralizadas ou com muitos prestadores externos.
Os cartões são a melhor escolha em caso de:
- Necessidade de controlo flexível e temporário.
- Elevado volume de utilizadores rotativos.
- Integração com infraestruturas de edifício já existentes.
No universo das soluções empresariais, também se destaca o cartão multi-vantagens, que permite aos colaboradores o acesso simplificado a serviços como tickets de refeição, passes de transporte ou vales-cultura. Esta digitalização valoriza o bem-estar dos colaboradores e contribui para a retenção de talentos**.
Síntese e recomendações para decisão informada
Para 2025, tanto os sistemas biométricos como os cartões de banda magnética evidenciam melhorias relevantes em segurança e eficiência. Não existe uma solução universal: a escolha ideal depende do perfil da empresa, do nível de risco e dos objetivos estratégicos.
O mais seguro para ambientes críticos será, em regra, a biometria; para rotatividade elevada, os cartões mantêm-se imbatíveis em flexibilidade e custo. Os sistemas híbridos, que unem ambas as tecnologias, ganham preferência em grandes organizações que apostam na digitalização e resiliência.
- Analise o perfil de acessos da sua empresa e as necessidades de auditoria.
- Considere o investimento inicial versus o custo de manutenção.
- Priorize sempre a conformidade com o RGPD e as recomendações da CNPD.
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