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Tributação dos combustíveis: o que muda para as empresas
Em 2025, as mudanças na taxa de tributação sobre combustíveis vão influenciar diretamente os custos das empresas em Portugal. Segundo o INE, os gastos energéticos já representaram mais de 24% das despesas logísticas em 2024. Para manter a competitividade, é essencial preparar-se para possíveis aumentos de impostos.
Neste guia, explicamos como adaptar o seu plano empresarial, controlar despesas e proteger a rentabilidade num cenário económico em constante mudança.
Entendendo a taxa de tributação sobre combustíveis
- Impacto das taxas de tributação no setor empresarial
O aumento da taxa de tributação sobre combustíveis traduz-se directamente num incremento dos gastos operacionais e logísticos para empresas de todos os setores.
Em 2024, a carga fiscal sobre a gasolina sem chumbo em Portugal foi de cerca de 0,68 €/litro, enquanto no gasóleo atingiu 0,60 €/litro (fonte: ERSE, Relatório de Preços dos Combustíveis, dezembro de 2024). Com estas taxas, cada cêntimo de aumento afecta significativamente as margens de negócio, especialmente em empresas com frotas numerosas ou que dependem de transporte para distribuição de bens e serviços.
O impacto é ainda mais sentido nas PME – de acordo com a Confederação Empresarial de Portugal, 73% das PME declararam em janeiro de 2025 que os impostos sobre combustíveis são dos principais fatores de pressão sobre os custos logísticos. Assim, a antecipação de cenários e o ajuste dos planos financeiros torna-se imperativo.
- Evolução das taxas até 2025
As alterações legislativas mais recentes, de acordo com a Lei n.º 82-D/2014, Artigo 92.º, atualizada pela Lei n.º 75-B/2020 (em vigor desde 1 de janeiro de 2025; fonte: Portal da Autoridade Tributária e Aduaneira), fixaram uma atualização faseada das taxas de tributação sobre combustíveis fósseis. Para o gasóleo rodoviário, prevê-se um aumento de 0,02 €/litro a partir de 2025, enquanto a gasolina subirá em média 0,015 €/litro.
Esta evolução segue a tendência de outros países da União Europeia, promovendo uma maior harmonização fiscal, mas exige das empresas nacionais um esforço acrescido de adaptação. Historicamente, as taxas aumentaram de forma progressiva: entre 2021 e 2024 o agravamento médio anual foi de 4% para os combustíveis automóveis (fonte: ERSE, Relatórios anuais de 2021-2024).
- Comparações internacionais de tributação
Ao comparar Portugal com outros mercados europeus, é evidente que o país se situa acima da média na tributação de combustíveis. Por exemplo, em março de 2025, a carga fiscal sobre o gasóleo em Espanha manteve-se nos 0,44 €/litro, enquanto em França atingiu 0,73 €/litro (fonte: European Environment Agency, Fuel prices and taxes, 2025).
Portugal está também acima da média da UE, que se situou nos 0,55 €/litro para o gasóleo nesse mesmo período.
Esta diferença reduz a competitividade logística das empresas portuguesas face às congéneres espanholas. No entanto, incentiva a adoção de medidas de eficiência e a migração para frotas de baixas emissões.
País | Gasóleo (€ / litro) | Gasolina (€ / litro) |
---|---|---|
Portugal | 0,60 | 0,68 |
Espanha | 0,44 | 0,56 |
França | 0,73 | 0,79 |
Alemanha | 0,62 | 0,70 |
Fonte: European Environment Agency, março 2025.
Estratégias para ajustar o seu plano empresarial
Redução de custos através de eficiência energética
Uma resposta prática ao aumento dos impostos sobre combustíveis passa pela adoção de soluções de eficiência energética . A renovação da frota empresarial para veículos elétricos ou híbridos tem vindo a ganhar tração, com incentivos fiscais e maior autonomia dos modelos recentes.
Em 2025, empresas que optem por veículos exclusivamente elétricos beneficiam de isenção total do ISP para a energia elétrica consumida (Lei n.º 7-A/2016, Artigo 92.º-B; atualizada a 1 de janeiro de 2025). Além disso, a manutenção reduzida destes veículos pode representar uma poupança de até 30% nos custos anuais face a motores de combustão (fonte: UVE, Relatório de Mobilidade, Janeiro 2025). É recomendável efetuar uma avaliação do ciclo de vida das viaturas e investir gradualmente na transição.
- Critérios de escolha: autonomia, custo de aquisição, custo de manutenção.
- Vantagens: redução de despesas energéticas e acesso a benefícios fiscais.
Implementação de cartões de combustível empresariais
O uso de cartões de combustível empresariais , como a solução BP Plus ou Shell Card, é fundamental para o controlo rigoroso dos consumos e dos custos inerentes. Estes cartões multi-vantagens não só simplificam o processamento de despesas, mas também permitem a análise detalhada do perfil de consumo de cada viatura/função.
Em 2025, segundo a ANTRAM (Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias), o uso destes cartões permitiu a mais de 2.000 empresas portuguesas reduzir em média 6% os custos mensais de abastecimento. Adicionalmente, através de sistemas de pontos e descontos acordados, empresas de maior dimensão alcançaram economias directas na ordem dos 8% (fonte: BP Portugal, Relatório Corporativo 2024).
- Vantagens: gestão centralizada , prevenção de abuso, acesso a relatórios em tempo real.
- Desvantagens: custos de adesão (5-12€ por cartão/mês, março 2025), dependência de redes de parceiros.
Ferramentas de monitorização e automação de frotas
A integração de sistemas de automação e telemetria (como TomTom Telematics) assume um papel estratégico para a eficiência empresarial. Estas soluções tecnológicas permitem optimizar rotas, monitorizar em tempo real os consumos e corrigir rapidamente desvios.
Um estudo da IDC Portugal, de fevereiro de 2025, revelou que empresas que adoptaram soluções avançadas de geolocalização e telemetria conseguiram poupar em média 13% em consumo de combustível anual. Os custos destes sistemas rondam os 8 a 20€ mensais por veículo, mas o retorno comprovado sobre o investimento prende-se não só com a redução da factura energética, mas também com uma diminuição do tempo parado e dos custos de manutenção preventiva.
- Etapas de implementação: avaliação de necessidades, seleção da solução adequada, formação das equipas.
Planeamento financeiro para enfrentar as novas taxas
Previsão de custos e orçamento ajustado
O planeamento financeiro para 2025 deve integrar variáveis como o preço expectável dos combustíveis e o impacto das novas taxas de tributação. Segundo previsão do Banco de Portugal (Boletim Económico, março 2025), a evolução do preço médio do gasóleo deverá situar-se entre 1,65 € e 1,75 € por litro, já incluindo o novo panorama fiscal. Ferramentas de gestão orçamental, como Sage Iberia ou Primavera BSS, possibilitam simular diferentes cenários para identificar margens de absorção do aumento dos impostos sobre combustíveis. Recomenda-se rever trimestralmente o orçamento empresarial e ajustar rubricas de combustível, manutenção e logística sempre que haja alterações fiscais significativas.
Análise de ROI em investimentos sustentáveis
A decisão de investir em tecnologias mais eficientes, como veículos elétricos ou sistemas de monitorização, deve ser sustentada por uma análise rigorosa do retorno sobre o investimento (ROI).
Por exemplo, em 2025, investir numa frota elétrica pode representar um ROI de 18% no segundo ano, considerando poupanças fiscais e menores custos de consumo (fonte: GreenFlux, Estudo sobre Mobilidade Empresarial, fevereiro 2025). Já a implementação de telemetria apresenta ROI entre 14% e 23% em diferentes setores, sobretudo no transporte de mercadorias e em serviços de assistência técnica.
A tabela a seguir compara estas opções:
Investimento | Custo inicial (€/veículo) | Poupança anual (%) | ROI previsto (2 anos) |
---|---|---|---|
Frota elétrica | 23.000 | até 30% | 18% |
Telemetria avançada | 900 | 13% | 20% |
Cartões de combustível | 60 - 144 (por cartão ano) | 6-8% | 9% |
Fontes: GreenFlux, BP Portugal, IDC Portugal, 2025.
Parcerias e financiamentos para inovação
O acesso a financiamento e parcerias pode acelerar a capacidade de resposta das empresas às novas exigências fiscais. Em Portugal, programas como o PRR (Plano de Recuperação e Resiliência, Investimento TC-C12, consulte Governo.pt), bem como iniciativas europeias – Horizonte Europa – disponibilizam cofinanciamento entre 35% e 75% para projetos de mobilidade eléctrica ou renovação de frotas.
Segundo dados do IAPMEI (março 2025), mais de 550 PME receberam apoio para a renovação da frota nos últimos 12 meses. A parceria com entidades tecnológicas e fornecedores como Galp Soluções Energia ou Efacec pode, ainda, garantir acesso preferencial a condições vantajosas para aquisição de equipamentos e consultoria especializada.
Passos recomendados: identificar as linhas de financiamento, preparar a candidatura e definir os KPI’s para avaliação do impacto.
A reter: antecipar e adaptar para manter competitividade
As novas taxas de tributação sobre combustíveis em 2025 vão obrigar as empresas a um maior rigor na gestão dos custos operacionais. Ao implementar uma estratégia focada na eficiência energética, apostar em cartões de combustível multi-vantagens, integrar soluções de automação de frotas e rever regularmente o orçamento, é possível minimizar o impacto fiscal e manter a sustentabilidade financeira.
A análise frequente do ROI dos investimentos e a busca ativa por financiamentos inovadores são igualmente cruciais para garantir vantagens competitivas a médio e longo prazo. Lembre-se: a antecipação e a adaptação permanente são os maiores aliados da rentabilidade empresarial em matéria de impostos sobre combustíveis.
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