Soluções em desfibrilhador profissional: compare ofertas gratuitamente
Encontre o melhor desfibrilhador para sua empresa com orçamentos gratuitos dos principais fornecedores do mercado.
  • Save time and money by letting us do the legwork for you

  • We will look at the most suitable and competitive providers for you

  • Our expert service is 100 free with no-obligation

  • Get the options to make an informed decision and get the best deal

Funcionamento de um desfibrilador um guia explicativo

Tempo de leitura: 6 min

 

Os desfibrilhadores são dispositivos médicos essenciais que salvam milhares de vidas todos os anos ao restaurarem o ritmo cardíaco normal em situações de emergência como a paragem cardíaca súbita. Segundo dados internacionais, o uso atempado de desfibrilhadores pode aumentar em até 70% as chances de sobrevivência da vítima.

Em Portugal, apesar dos avanços, ainda existem apenas cerca de 1.736 locais públicos com dispositivos automatizados. Neste guia detalhado, exploramos como funciona um desfibrilhador, os diferentes modelos disponíveis, como utilizá-lo corretamente e as regras legais em vigor no nosso país.

 Funcionamento Desfibrilhador

🌟 O que é um desfibrilhador e como ele funciona?

Um desfibrilhador é um equipamento médico concebido para restaurar o ritmo cardíaco normal através da aplicação de uma carga elétrica controlada ao coração. Costuma ser utilizado em casos de emergência, como fibrilhação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso. O seu funcionamento depende de diversos componentes essenciais, cada um com uma função específica:

  • Unidade de energia: armazena e fornece a energia elétrica necessária à desfibrilhação. Pode ser alimentada por bateria ou corrente direta.
  • Eletrodos (pads): adesivos aplicados no peito do paciente que conduzem a carga elétrica do desfibrilhador até o coração.
  • Monitor: exibe o ritmo cardíaco em tempo real e outras informações clínicas, permitindo análise médica ou automática.
  • Sistema de análise: no caso dos modelos automáticos, avalia o ritmo cardíaco e determina se é necessária a aplicação do choque elétrico.

Nos modelos de desfibrilhador automático externo, o utilizador apenas tem de seguir as instruções de voz ou visor. Estes dispositivos são especialmente úteis em ambientes públicos, onde pessoas não formadas podem intervir com eficácia, aumentando a probabilidade de sobrevivência da vítima.

🧐 Tipos de desfibrilhadores

Existem diferentes tipos de desfibrilhadores , apropriados para uso hospitalar, doméstico, empresarial ou pessoal. Compreender estas variantes é essencial para escolher o dispositivo adequado às suas necessidades. Os principais tipos de desfibrilhadores incluem:

  • Manuais: utilizados por médicos e enfermeiros. Exigem formação clínica e avaliação do eletrocardiograma pelo operador. São comuns em hospitais e ambulâncias do INEM.
  • Automáticos externos: também conhecidos como DAE (Desfibrilhador Automático Externo), são desenvolvidos para uso por qualquer pessoa. Muito usados em espaços públicos, contam com instruções automáticas por voz ou ecrã para guiar o utilizador.
  • Implantáveis (ICD): estes dispositivos são implantados cirurgicamente em pacientes com elevado risco de arritmias fatais. Monitorizam o ritmo cardíaco 24h/dia e corrigem automaticamente anomalias.

Para facilitar a comparação entre modelos, apresentamos abaixo uma tabela que resume as principais características de cada tipo:

TipoVantagensDesvantagensAmbiente mais eficaz
Manual Alta precisão, controlo total Necessita de formação especializada Hospitais, unidades móveis do INEM
Automático externo (DAE) Fácil de usar, instruções automáticas Menor controlo clínico Escolas, empresas, centros comerciais
Implantável (ICD) Monitoramento contínuo, resposta imediata Necessidade de cirurgia e controlo clínico Pacientes com risco cardíaco elevado

A escolha do modelo deve ter em conta o contexto de utilização,  formação do pessoal e risco envolvido.

🚨 Quando usar um desfibrilhador

O uso de um desfibrilhador deve ser imediato em casos de paragem cardíaca súbita. Os sinais de alerta incluem:

  • Perda súbita de consciência
  • Ausência de pulso detectável
  • Falta de movimentos respiratórios

Quanto mais cedo se realizar a desfibrilhação, maior a probabilidade de reversão bem-sucedida da arritmia fatal. O tempo é absolutamente crucial. Para otimizar as chances de sucesso, siga sempre as recomendações das autoridades de emergência.

💡 Dica de segurança: Ligue de imediato para o 112 antes de iniciar a intervenção com o desfibrilhador. A coordenação com os serviços de emergência é vital.

⚙️ Como usar um desfibrilhador

Independentemente do modelo, o procedimento básico para utilizar um desfibrilhador é simples e intuitivo. Eis um guia passo a passo sobre como usar um desfibrilhador automático externo (DAE), adequado a situações de emergência em espaços públicos:

  • 🔋 Ligue o dispositivo: Ao ativar o desfibrilhador, surgirão instruções por voz ou visor a orientá-lo.
  • 📊 Coloque os eletrodos: Desnude o peito da vítima e aplique os pads adesivos nos locais indicados pelo equipamento.
  • 💡 Deixe o dispositivo analisar: O sistema de análise vai verificar o ritmo cardíaco e indicar se é necessário aplicar um choque.
  • Administre o choque: Se solicitado, afaste-se do paciente e pressione o botão de choque.
  • ❤️ Continue manobras: Se necessário, retome a RCP conforme orientações do desfibrilhador e aguarde o socorro profissional.

🛠 Manutenção e cuidados com o desfibrilhador

A manutenção adequada garante a eficácia do dispositivo quando for realmente necessário. Alguns cuidados importantes incluem:

  • 🧼 Higiene regular: Os eletrodos e parte exterior devem ser limpos com panos suaves e produtos recomendados pelo fabricante.
  • 🔋 Monitorização da bateria: Verifique semanalmente se a bateria está carregada e substitua conforme vida útil indicada.
  • 📦 Condições de armazenagem: Armazene o desfibrilhador em local seco, limpo, de fácil acesso e a temperatura adequada.

 

⚖️ Legislação e regulamentação sobre desfibrilhadores

Em Portugal, o Decreto-Lei nº 184/2012 regula a instalação de dispositivos de desfibrilhação automática externa DAE em locais públicos. Desde então, tem-se verificado um aumento da sua presença em edifícios comerciais, aeroportos, estações e recintos desportivos.

Dados do SNS revelam que, em {ano}, existiam cerca de 1.736 espaços públicos com DAE autorizados, com mais de 19.000 pessoas formadas e 17.389 operacionais registados. A seguir, destacam-se as diferenças nas normas entre países-chave:

  • Portugal: Obrigatoriedade de DAE em locais com elevada afluência de público (art.º 3.º do Decreto-Lei 184/2012), como centros comerciais e estádios.
  • França: Leis mais avançadas exigem a presença de DAE em escolas e prédios residenciais com elevadores desde 2020.
  • Japão: Programas públicos e privados colaboram para extensa cobertura de DAE em edifícios públicos e transportes.

O incumprimento da legislação pode resultar em sanções ou responsabilidade em caso de acidente evitável. É recomendável que empresas invistam em formação oficial, como o curso de suporte básico de vida com desfibrilhação automática externa, ministrado por entidades certificadas.

🔍 Como escolher o fornecedor certo de desfibrilhadores

Ao adquirir um desfibrilhador para a sua empresa ou instituição, é fundamental avaliar critérios técnicos e regulamentares. Eis os principais pontos a considerar:

  • Certificação do equipamento: Verifique se está homologado pelas autoridades europeias de dispositivos médicos.
  • 🔧 Assistência pós-venda: O fornecedor oferece formação, manutenção, baterias e substituição de pads?
  • 📚 Conformidade legal: O fornecedor inclui aconselhamento sobre o registo junto do INEM e colocação conforme o Decreto-Lei 184/2012?
  • 💼 Experiência de mercado: Prefira fornecedores com histórico comprovado em instituições públicas e privadas.

Comparar várias propostas e solicitar orçamentos adaptados às necessidades da sua organização é fundamental para tomar uma decisão segura e legalmente fundamentada.

❓ Perguntas frequentes

  • Qualquer pessoa pode utilizar um desfibrilhador?

Sim. Os modelos automáticos externos (DAE) são desenvolvidos para serem seguros e intuitivos, mesmo para quem não tem formação médica.

  • Desfibrilhadores podem causar danos?

Quando corretamente usados, são seguros. O próprio equipamento analisa o ritmo cardíaco antes de permitir qualquer intervenção.

  • Qual a diferença entre os tipos manuais e automáticos?

Os manuais exigem análise médica e conhecimento clínico, enquanto os automáticos fazem essa análise e orientam o operador leigo.

  • Com que frequência é necessário verificar o dispositivo?

A bateria e os eletrodos devem ser verificados regularmente. A maioria dos fabricantes recomenda uma inspeção semanal ou mensal.

  • Existe obrigatoriedade legal para empresas?

Sim, em determinados setores e locais. Recomenda-se consulta com autoridade de saúde ou fornecedor para avaliação.

A reter

Os desfibrilhadores são ferramentas vitais para salvar vidas em situações de paragem cardíaca. Entre compreender como funciona um desfibrilhador e garantir a sua correta instalação, há um conjunto de cuidados legais, técnicos e humanos que as organizações devem estar preparadas para cumprir.

Com o avanço da legislação em Portugal e o aumento da formação em desfibrilhação automática externa, investir num DAE tornou-se não apenas uma questão de segurança, mas também de responsabilidade social. Para equipar a sua empresa ou espaço público, peça já um orçamento gratuito  e compare soluções de fornecedores certificados.