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Entenda como funciona um desfibrilhador (DAE)

Tempo de leitura: 4 min

 

O desfibrilhador externo automático (DAE) é um dispositivo portátil que pode salvar vidas. Em casos de paragem cardiorrespiratória, cada segundo conta, e o DAE foi desenvolvido para ser usado por qualquer pessoa, mesmo sem formação médica.

O seu funcionamento simples e guiado por voz permite intervir rapidamente e com segurança, enviando um choque elétrico controlado para restaurar o ritmo cardíaco. Com a crescente obrigatoriedade de instalação de DAEs em empresas, locais públicos e ginásios, é essencial compreender como este equipamento funciona e por que razão pode fazer a diferença entre a vida e a morte.

Neste artigo, vamos explicar passo a passo como funciona um DAE, desmistificar o seu uso e mostrar como ele se integra num plano eficaz de primeiros socorros no ambiente profissional e público.

Como funciona um DAE

O que é um desfibrilador automático externo (DAE)?

- Definição e componentes do DAE

Um desfibrilador automático externo, também conhecido por desfibrilador cardíaco, é um dispositivo médico portátil concebido para diagnosticar automaticamente situações de fibrilhação ventricular ou taquicardia ventricular em pacientes em paragem cardíaca e administrar um choque elétrico, quando apropriado, para recuperação do ritmo cardíaco normal.

Os componentes principais do DAE incluem:

  • Eletrodos: São adesivos que se colocam no peito do paciente e que fazem a leitura do ritmo cardíaco, além de aplicar o choque elétrico.
  • Bateria interna: Fornece energia necessária para a operação contínua e eficiente, com durabilidade típica entre 2 e 5 anos.
  • Interface digital intuitiva: Geralmente equipada com mensagens visuais e sonoras, orienta claramente o utilizador durante todo o processo de utilização, mesmo em situações críticas.

- História e evolução do DAE

O primeiro desfibrilador portátil surgiu na década de 1960. Desde então, assistimos a significativas melhorias em segurança, facilidade de utilização e eficácia. Em 1979, surgiu o primeiro DAE projetado especificamente para utilização por indivíduos não médicos, popularizando o uso da desfibrilação precoce na comunidade.

A evolução tecnológica permitiu a redução significativa do peso dos dispositivos (de cerca de 10 kg inicialmente para menos de 2 kg atualmente), o aumento da longevidade das baterias e a simplificação dos comandos. A partir de 2020, com integração tecnológica mais avançada, surgiram modelos que oferecem atualizações remotas e autodiagnóstico automático do dispositivo.

Como funciona um DAE?

- Mecanismo de ação do DAE

Em caso de emergência cardíaca, a utilização do desfibrilador cardíaco segue passos claros:

  1. Ligue o DAE e coloque os eletrodos no peito nu da vítima conforme indicado no dispositivo.
  2. O equipamento automaticamente analisa o ritmo cardíaco e determina se é necessário aplicar um choque elétrico.
  3. Se o choque for necessário, nos DAE automáticos este é administrado automaticamente após alerta sonora; nos semiautomáticos, o socorrente pressiona manualmente o botão indicado para fornecer o choque.
  4. Após o choque, o DAE indica se é necessário aplicar ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

- Tipos de DAE e suas funcionalidades

Existem dois principais tipos de DAE :

  • Automático: Administra automaticamente o choque após confirmação da necessidade, sem intervenção direta do utilizador.
  • Semiautomático: Analisa o ritmo cardíaco automaticamente, mas o choque elétrico é fornecido após confirmação manual pelo utilizador.

A escolha depende geralmente do ambiente onde será instalado o desfibrilador e do nível de formação dos potenciais utilizadores.

Importância do DAE na comunidade

- Benefícios e impacto na saúde pública

A eficácia do desfibrilador no tratamento imediato de episódios cardíacos é reconhecida globalmente. Segundo um relatório da European Resuscitation Council de janeiro de 2025, a utilização imediata do DAE aumenta as taxas de sobrevivência para mais de 70% quando o choque é administrado nos primeiros três minutos após colapso.

Em locais públicos com acesso facilitado ao DAE, as taxas de sobrevivência aumentam significativamente. Por essa razão, organismos internacionais e locais enfatizam a importância das empresas e organizações investirem na instalação destes equipamentos em espaços com elevada circulação.

- Legislação e recomendações para instalação em locais públicos em Portugal

De acordo com Decreto-Lei n.º 184/2012, de 8 de agosto, atualizado em janeiro de 2025, a instalação de DAE é obrigatória em locais como aeroportos, grandes superfícies comerciais e estádios desportivos. A legislação define ainda que o equipamento deve ser de fácil acesso e com manutenção periódica garantida.

 

Uso seguro e manutenção de um DAE

- Instruções para utilização segura

Para garantir a segurança durante a utilização do desfibrilador cardíaco , siga as seguintes recomendações:

  • Verifique se o ambiente está seguro e mantenha distância durante o choque elétrico.
  • Certifique-se de que ninguém toque na vítima quando o choque elétrico está a ser administrado.
  • Realize formações regulares sobre utilização para funcionários e colaboradores.

- Como garantir a manutenção e atualização do DAE

A manutenção regular é fundamental para garantir a eficácia. Recomenda-se:

  • Verificar regularmente o estado e validade das baterias e eletrodos.
  • Realizar testes periódicos automáticos/refletores para avaliar o bom funcionamento.
  • Assegurar atualização periódica do firmware e software do equipamento.

Perguntas Frequentes (FAQ)

O que é um DAE e como se distingue de outros desfibriladores?
É automático, destinado a utilizadores não médicos, e identifica automaticamente a necessidade de choque.

Quem pode utilizar um DAE?
Qualquer pessoa pode utilizá-lo após formação adequada, mesmo sem formação médica avançada.

Quais são os custos associados à instalação e manutenção?
Em 2025, o custo dos DAEs varia entre 1.000€ e 2.500€, mais cerca de 100€ a 200€/ano para manutenção (Fonte: Cruz Vermelha Portuguesa).

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