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Cardioversão vs Desfibrilhação: Diferenças essenciais e impacto na formação de DAE em empresa

Tempo de leitura: 6 min

 

Sabia que, de acordo com o Observatório Nacional de Doenças Cardiovasculares, as doenças cardíacas continuam a ser a principal causa de morte em Portugal, com cerca de 30 mil óbitos em 2024? Este dado revela a importância das empresas estarem preparadas para agir em situações de emergência cardíaca, especialmente quando se trata de distinguir entre cardioversão e desfibrilhação.

Esta diferença impacta diretamente a escolha do equipamento, os protocolos de formação e a segurança dos colaboradores. Se é responsável pela gestão de saúde e segurança na sua organização, entender estes conceitos pode ser decisivo para salvar vidas e cumprir com as normas legais em vigor.

Este guia explica, de forma clara e fundamentada, o que distingue cada uma destas intervenções e quais as melhores práticas para a formação empresarial em desfibrilhadores até 2025.

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O que distingue a cardioversão da desfibrilhação?

Compreender a diferença entre cardioversão e desfibrilhação é fundamental quando se fala em formação, aquisição de equipamentos e resposta a emergências cardiovasculares nas empresas. Ambas as técnicas têm como objetivo restaurar o ritmo cardíaco, mas aplicam-se em contextos e situações clínicas distintas.

  • Cardioversão: É uma intervenção planeada ou programada, realizada maioritariamente em ambiente hospitalar. Utiliza choques eléctricos sincronizados com o ritmo cardíaco para corrigir arritmias como a fibrilhação auricular.
  • Desfibrilhação: É uma manobra de emergência para tratar arritmias graves como a fibrilhação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso. O choque é não sincronizado, aplicado imediatamente para salvar vidas em casos de paragem cardiorrespiratória.

Esta distinção tem implicações práticas importantes:

  • Só profissionais treinados podem realizar cardioversão devido à necessidade de monitorização e sedação do paciente.
  • Desfibrilhação pode ser executada por qualquer pessoa treinada em RCP (reanimação cardiopulmonar) e desfibrilhador automático externo (DAE), sendo a opção indicada no contexto empresarial.

Definição e aplicação da cardioversão

A cardioversão é o procedimento médico realizado para tratar arritmias através de um choque eléctrico controlado, sincronizado com o ciclo cardíaco.

O protocolo inclui:

  • Utilização de monitor e desfibrilhador sincronizável.
  • Administração de sedação leve ao doente.
  • Execução em ambiente controlado (hospitalar ou ambulatório especializado).
  • Indicado sobretudo para fibrilhação auricular, flutter auricular e taquicardias supraventriculares.

Definição e aplicação da desfibrilhação

A desfibrilhação cardíaca consiste numa descarga eléctrica não sincronizada, indicada para emergências como a paragem cardiorrespiratória por fibrilhação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.

  • Aplicada imediatamente, sem necessidade de sedação.
  • Possível uso de desfibrilhadores automáticos externos (DAE), sem necessidade de monitorização especializada.
  • Intervenção recomendada  para primeiros socorros no local de trabalho (empresas, espaços públicos, ginásios, etc.).
  • Tipos de desfibrilhadores: automáticos (DAE) e semiautomáticos externos.

Impacto na formação empresarial

A correcta distinção entre cardioversão e desfibrilhação influencia a abordagem à formação nas empresas. Treinar colaboradores para responderem rapidamente a emergências cardíacas revela-se essencial para garantir segurança e compliance legal.

Desde a publicação do Decreto-Lei n.º 184/2012, atualizado em 3 de julho de 2023, é obrigatória a existência de desfibrilhador automático externo (DAE) em determinados espaços públicos e empresas com maior risco cardiovascular (consultar: dre.pt/home/-/dre/488860/details/maximized). Garantir o correto manuseio destes dispositivos é, por isso, uma necessidade legal e organizacional.

  • Formação em desfibrilhação  privilegia a intervenção em situações de paragem cardiorrespiratória, recorrendo a simulações de emergência e uso de DAE.
  • Programas de formação em cardioversão dirigem-se a profissionais de saúde e requerem ambiente clínico seguro, não sendo aplicáveis ao contexto geral empresarial.

A capacitação em técnicas de RCP e desfibrilhação tem impacto direto na sobrevivência. Segundo o European Resuscitation Council, aplicar desfibrilhação nos primeiros 3-5 minutos de uma paragem cardiorrespiratória pode elevar a taxa de sobrevivência para mais de 70%.

A nível organizacional, empresas com equipas aptas a atuar em emergências aumentam a confiança interna, reduzem o risco reputacional e promovem um ambiente mais seguro e atrativo para talentos.

Métodos eficazes de formação

  • Simulações com realidade aumentada: permitem treinar situações realistas sem risco.
  • Prática com DAE de treino: afasta o receio de falhas durante emergências reais.
  • Formações presenciais certificadas de RCP e utilização de DAE, reconhecidas pela Direção-Geral da Saúde.
  • Reciclagens periódicas, especialmente em empresas com alta rotatividade de pessoal.

Vantagens competitivas para empresas

Ter equipas proficientes em RCP e desfibrilhação representa uma clara vantagem competitiva: reduz o tempo de resposta em caso de emergência, demonstra preocupação efetiva com a segurança dos colaboradores e transmite confiança a clientes e parceiros.

Empresas certificadas em primeiros socorros têm maior capacidade de gestão de risco e podem ver reduzidos os prémios de seguro empresarial em 2025, conforme dados da Associação Portuguesa de Seguradores.

Comparação técnica e a importância das normas

Os desfibrilhadores usados em cardioversão e desfibrilhação diferem nas suas funcionalidades técnicas, complexidade de utilização e exigências de segurança. Nas empresas, a escolha recai sobre os DAE, optimizados para simplicidade, segurança e eficácia em contexto não médico. Cumprir as normas técnicas é essencial para garantir fiabilidade e conformidade legal.

Em Portugal, todos os desfibrilhadores automáticos externos devem obedecer ao Regulamento (UE) 2017/745 relativo a dispositivos médicos, em vigor desde 26 de maio de 2021 (consultar: ec.europa.eu/health/md_sector/new_regulations/overview_pt).

A DGS recomenda que, em contexto profissional, apenas sejam utilizados modelos certificados como o Philips HeartStart, Zoll AED Plus ou Schiller FRED PA-1, devido à sua conformidade com as normas CE e à facilidade de utilização.

Função/técnica Cardioversão Desfibrilhação
Objetivo clínico Correcção de arritmias programadas Emergência: paragem cardiorrespiratória
Tipo de choque Sincronizado Não sincronizado
Ambiente Hospitalar/ambulatório Qualquer local (empresa, público)
Utilizador Profissional de saúde Público treinado
Equipamento Monitor desfibrilhador DAE (Desfibrilador Automático Externo)

Regulamentações e compliance

Segundo o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 184/2012, atualizado a 3 de julho de 2023, todas as empresas obrigadas a ter DAE devem garantir:

  • Instalação de equipamentos devidamente certificados.
  • Formação de utilizadores em curso licenciado pela DGS, renovada a cada 5 anos.
  • Registo e manutenção permanente do equipamento.

Não cumprir estas exigências pode resultar em responsabilização legal . Assim, investir em formação e equipamentos conformes é obrigatório para empresas em setores de maior risco ou que recebem grande afluência de público.

Benefícios da padronização

  • Melhoria da eficácia do treino, facilitando a atualização dos processos.
  • Uniformidade nas respostas perante emergências cardíacas.
  • Redução de erros pelo uso de tecnologia intuitiva, como DAE.
  • Facilita auditorias e inspeções devido à documentação e rastreabilidade.
  • Aumenta a confiança dos colaboradores e reforça a reputação da empresa.

Segundo a DGS, empresas que normalizaram protocolos de resposta a emergências e investiram em formação padronizada reduziram em 28% os incidentes graves relacionados com paragem cardiorrespiratória entre 2020 e 2025.

Síntese e recomendações concretas

Reconhecer a diferença entre cardioversão e desfibrilhação é decisivo para empresas que valorizam a segurança, o compliance e a preparação dos seus colaboradores.

Formar equipas para atuar rapidamente em situações de paragem cardiorrespiratória, disponibilizar DAE certificados e seguir as exigências do Decreto-Lei n.º 184/2012 atualizado em 2025 são ações que não só cumprem a lei, mas podem salvar vidas e reforçar a imagem institucional.

  • Invista em formações práticas periódicas em RCP e uso de DAE reconhecidos pela DGS.
  • Escolha equipamentos certificados, de marcas robustas como Philips ou Zoll, adaptados ao perfil da sua empresa.
  • Mantenha registo atualizado das formações e revisões dos dispositivos para garantir conformidade legal.

Lembre-se: empresas diferenciadas pelo compromisso real com o bem-estar dos colaboradores têm vantagem competitiva em mercados cada vez mais exigentes. Quer comparar soluções e obter orçamentos gratuitos para desfibrilhadores ou formação?

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