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Controlo de acessos: Biometria vs banda magnética (Segurança e Custos)

Tempo de leitura: 8 min

 

Sabia que, segundo a Associação Portuguesa de Segurança em Edifícios, em janeiro de 2025, cerca de 61% das empresas em Portugal consideram o controlo de acessos como prioridade estratégica para a sua segurança empresarial?

Com o aumento das ameaças digitais e físicas, a necessidade de proteger infraestruturas e dados críticos tornou-se uma realidade incontornável para gestores e decisores.

Diante desta pressão, a escolha do sistema de controlo de acessos adequado – biométrico ou cartões de banda magnética – é hoje um tema central na estratégia das organizações.

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O papel do controlo de acessos nas empresas

O controlo de acessos desempenha um papel-chave na segurança empresarial, funcionando como a primeira linha de defesa contra acessos não autorizados às instalações e aos sistemas de informação. Esta solução não só reduz o risco de incidentes internos e externos, como também garante a rastreabilidade dos fluxos de pessoas e recursos dentro da organização.

Em 2025, a gestão de acessos tornou-se especialmente relevante em setores como saúde, tecnologia e serviços financeiros, onde os  requisitos legais e a proteção de dados são críticos.

A adoção de sistemas avançados de controlo de acessos traduz-se numa melhor gestão organizacional e numa maior produtividade, graças à redução de perdas e de interrupções operacionais.

De acordo com o artigo 21.º da Lei n.º 83/2017 (combatente o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo), empresas com áreas sensíveis são obrigadas a implementar medidas limitativas de acessos, reforçando o nexo entre regulamentação e segurança empresarial (última atualização oficial em 01/01/2025).

Benefícios gerais do controlo de acessos

Entre os principais benefícios do controlo de acessos encontram-se:

  • O aumento da segurança e a eficiência operacional.
  • A gestão centralizada de dados e a facilidade de auditorias (registo automático das entradas e saídas de cada colaborador).
  • A monitorização em tempo real da circulação em armazéns (logística), reduzindo incidentes e perdas.
  • A proteção de espaços restritos no ensino e a otimização de processos como o check-in em hotéis.

Desafios enfrentados sem um sistema de controlo eficaz

A ausência de um sistema estruturado potencia riscos segurança e aumenta a exposição a:

  • Acessos não autorizados, roubos e fuga de informação.
  • Perdas financeiras e reputacionais associadas a incidentes internos não registados.

Em 2025, segundo a IDC Portugal, mais de 32% das PME portuguesas reportaram pelo menos um incidente relacionado com o acesso indevido a áreas restritas no último ano.

Estes riscos operacionais tendem a agravar-se em ambientes híbridos ou multi-sede, onde o controlo manual se revela ineficaz perante cargas e fluxos de pessoal elevados.

Sistemas biométricos de controlo de acessos

Os sistemas biométricos surgiram como a resposta tecnológica mais avançada na identificação e autenticação de utilizadores. Utilizam características físicas únicas – como impressão digital, reconhecimento facial ou leitura de íris – para garantir que apenas pessoas autorizadas acedem a determinado espaço.

O módulo biométrico é composto por sensores, software de processamento e bases de dados seguras. O registo biométrico inicial requer a recolha dos dados biométricos do colaborador, que são convertidos em templates cifrados para máxima segurança.

Em termos de precisão, o controlo biométrico reduz drasticamente as possibilidades de fraude, eliminando o risco de partilha de cartões ou códigos. Além disso, os sistemas permitem atualizações contínuas nos registos biométricos, ajustando-se a possíveis mudanças físicas dos utilizadores.

De acordo com um relatório da MarketsandMarkets publicado em março de 2025, cerca de 55% das grandes empresas europeias já implementaram algum tipo de sistema biométrico nos seus processos de controlo de acessos.

Tecnologias emergentes em biometria

A inovação biométrica tem evoluído rapidamente nos últimos anos. Em 2025, o reconhecimento facial com inteligência artificial, a autenticação por impressão digital 3D e a leitura de íris tornaram-se "standards" em processos de alto risco.

Empresas líderes, como ZKTeco e Suprema, desenvolveram sensores capazes de funcionar mesmo em ambientes de baixa luminosidade e com elevada precisão. Estas inovações prometem, para os próximos anos:

  • Integração com sistemas de IoT.
  • Análise preditiva, permitindo não só controlar acessos, mas também identificar padrões anómalos em tempo real.

Questões de privacidade e legislação RGPD

A recolha e tratamento dos dados biométricos está sujeita a rigorosa legislação RGPD. Desde a entrada em vigor do Regulamento (UE) 2016/679 (RGPD) em maio de 2018 – e atualizado pela Lei n.º 58/2019 de 08/08 –, as empresas são obrigadas a:

  • Justificar o uso de dados sensíveis.
  • Garantir que o registo biométrico seja consentido, transparente e proporcional ao objetivo.

Em janeiro de 2025, a CNPD clarificou que o acesso biométrico só se justifica quando não existem alternativas menos intrusivas, exigindo documentação detalhada sobre a finalidade e medidas de segurança aplicadas. O incumprimento da legislação RGPD pode resultar em coimas até 4% do volume de negócios anual global da empresa.

Cartões de banda magnética para controlo de acessos

Os sistemas de cartões de banda magnética constituem, desde há décadas, a solução mais habitual para o controlo de acessos em ambientes empresariais. O princípio é simples: ao passar o cartão num leitor, a banda magnética é lida, autenticando o utilizador no sistema.

A simplicidade de implementação, a facilidade de duplicação e de integração com sistemas existentes tornam esta solução uma escolha frequente para PME e empresas com elevada rotatividade de pessoal.

Entre as principais vantagens dos cartões de banda magnética, salienta-se:

  • O baixo investimento inicial e a manutenção acessível.
  • A experiência do utilizador transparente (entrada rápida, sem necessidade de formação extra).

O seu uso está democratizado em parques de estacionamento, hotéis, empresas industriais e hospitais, graças à sua versatilidade. A desmaterialização de cartões físicos tem vindo a crescer, com empresas como HID Global a desenvolver variantes digitais e *contactless*.

Limitações e vulnerabilidades dos cartões de banda magnética

Apesar de populares, as vulnerabilidades dos cartões constituem um tema sensível para a segurança empresarial. Cartões de banda magnética:

  • Podem ser facilmente clonados com equipamentos acessíveis.
  • Estão sujeitos a desgaste físico, obrigando a substituições frequentes.
  • Abrangem um risco de fraude interna: em contexto de auditoria, é difícil garantir uma rastreabilidade absoluta.

Um estudo da Kaspersky de fevereiro de 2025 indica que cerca de 24% dos incidentes de acesso fraudulento em empresas portuguesas envolvem cartões físicos danificados ou copiados.

Custos associados a sistemas de cartões

O custo do controlo de acessos com cartões de banda magnética é geralmente inferior ao de soluções biométricas. Em março de 2025, a instalação de um sistema básico varia entre 600 € e 1.200 € por 50 utilizadores, com cartões individuais a custar entre 1 € e 3 € por unidade.

A manutenção anual ronda os 8% do valor investido, abrangendo substituição de equipamentos e cartões desgastados. Por setores, a hotelaria regista custos superiores devido ao número de portas e zonas controladas, enquanto empresas de serviços apresentam custos reduzidos devido à escala menor. Pode consultar valores médios na Associação Portuguesa de Segurança.

Sistema Investimento inicial (50 utilizadores em 2025) Manutenção anual estimada Vantagem setorial
Biométrico 1.800 € – 3.500 € 10% do valor inicial Empresas de alta segurança (bancos, laboratórios)
Cartões de banda magnética 600 € – 1.200 € 8% do valor inicial PME, hotelaria, serviços

Escolher o melhor sistema de controlo de acessos para a sua empresa

A escolha do sistema ideal de controlo de acessos depende de vários fatores:

  • Dimensão da empresa e orçamento disponível.
  • Sensibilidade dos espaços e frequência de acessos.

Para PME, soluções com cartões de banda magnética podem ser suficientes se o risco de fraude interna for baixo. Já organizações com elevados requisitos de confidencialidade e regulação, deverão ponderar sistemas biométricos, ainda que com custo superior.

  • Tamanho da organização: Empresas grandes beneficiam de sistemas integrados e escaláveis.
  • Setor de atividade: Finanças e saúde exigem maior rigor no controlo biométrico.
  • Risco percebido: Se existirem informações sensíveis, a opção biométrica é preferencial.

Na ótica da experiência do utilizador, o sistema ideal de controlo de acessos deve equilibrar segurança, facilidade de utilização e custo de manutenção. Adicionalmente, convém ponderar o impacto na conformidade legal – em particular no cumprimento da legislação RGPD e de obrigações setoriais.

Análise comparativa de biometria vs cartões

Característica Biométrico Cartões de banda magnética
Segurança Elevada (dados individuais, difícil fraude) Média (risco de duplicação)
Custo Alto investimento inicial Baixo investimento inicial
Manutenção Atualização de software e sensores Troca regular de cartões
Durabilidade Alta (sem desgaste físico) Média (sujeito a desgaste)
Adoção em 2025 55% grandes empresas 70% PME e hotelaria

Os dados de comparação de sistemas de acessos mostram que, embora os cartões sejam ainda dominantes na hotelaria e no comércio, a biometria cresce rapidamente em setores que privilegiam a segurança e a rastreabilidade.

Tendências futuras em controlo de acessos

O futuro do controlo de acessos passa pela convergência entre segurança física e digital, impulsionado por IoT e inteligência artificial. Entre 2025 e 2028, antecipa-se:

  • A integração de sensores inteligentes que avaliam comportamentos e ajustam dinamicamente os níveis de acesso.
  • Soluções *contactless* baseadas em NFC e aplicações móveis.

Estimativas da Frost&Sullivan indicam que 64% das empresas europeias planeiam investir em soluções híbridas que combinem biometria, cartões digitais e autenticação por dispositivos pessoais.

Estas tendências são ainda potenciadas pelos chamados cartões multi-vantagens empresariais – suportes digitais que centralizam:

  • A identificação e benefícios de colaboradores (títulos-refeição, passes de transporte, vales-presente).
  • Controlos de acessos físicos e lógicos.

Esta solução, adaptada a todos os tipos de colaboradores e orientada para a digitalização dos RH, simplifica a gestão interna, reforça a experiência do utilizador e contribui para a retenção de talentos, sobretudo nos setores mais competitivos.

Síntese e recomendações

Ao decidir entre sistemas biométricos e cartões de banda magnética, deverá ponderar o equilíbrio entre custo, níveis de risco, facilidade de gestão e requisitos legais. Em 2025, o controlo de acessos não é apenas uma necessidade técnica, mas um fator crítico para a segurança empresarial e para a conformidade regulamentar.

Priorize sempre fornecedores reconhecidos e com soluções comprovadas no mercado português — como Suprema, HID Global, ZKTeco — e avalie as projeções de integração tecnológica futura que melhor sirvam a sua estratégia interna.

  • Analise os riscos, expectativas de crescimento e necessidades legais do seu setor.
  • Prefira sistemas escaláveis para acompanhar a evolução tecnológica.
  • Garanta formação e sensibilização dos utilizadores sobre novas soluções.

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