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Custo real do DAE em 5 anos: Preços, manutenção e TCO para empresas em 2025

Tempo de leitura: 6 min

 

Em 2025, cerca de 7 mil desfibrilhadores automáticos externos (DAE) estavam instalados em espaços públicos e empresas portuguesas, segundo dados do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica).

No entanto, muitas organizações ainda hesitam por desconhecerem os reais custos da aquisição e manutenção destes equipamentos. Qual é, afinal, o custo total de propriedade (TCO) de um desfibrilhador automático externo para empresas ao longo de cinco anos?

Este guia apresenta-lhe uma análise detalhada, com dados financeiros, regulamentação e exemplos para apoiar uma decisão informada e estratégica.

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Compreendendo os custos iniciais de aquisição

Preço de compra de um DAE

Os desfibrilhadores automáticos externos preços podem variar significativamente consoante a marca, funcionalidades e certificações. Em 2025, a compra de um DAE novo para empresas situa-se geralmente entre 900 € e 1800 €, segundo estimativas de fornecedores nacionais e internacionais, incluindo Philips, Zoll e Schiller .

Eis algumas referências de mercado:

  • Philips HeartStart HS1: entre 990 € e 1 150 €. Um modelo amplamente utilizado em ambientes corporativos pela fiabilidade e simplicidade de operação.
  • Zoll AED Plus: valores entre 1 200 € e 1 450 €, destacando-se pela análise automatizada avançada e guiamento auditivo.
  • Schiller FRED PA-1: em média 1 300 € a 1 600 €, reconhecido pela robustez e conectividade digital.

Equipamentos com monitorização contínua ou conectividade remota podem ultrapassar os 1 800 €. Modelos direcionados a ambientes industriais, com protecção reforçada (norma IP55/IP67), tendem a ser mais onerosos. Esta dispersão de preços deve-se também a opções como alarmes, armários de parede ou sistemas de alerta integrados.

Instalação e formação inicial

Para além do custo de aquisição, há que considerar despesas de instalação de desfibrilhadores  e a obrigatoriedade legal de formação DAE em contexto empresarial (art.º 2.º da Portaria n.º 258/2018, actualização de Janeiro de 2025, disponível no portal do INEM).

  • Instalação técnica: em 2025, o preço médio ronda os 120 € a 300 €, dependendo do local e requisitos de infra-estrutura (energia eléctrica dedicada, sinalética, fixação em espaços exteriores ou interiores).
  • Formação certificada  para colaboradores (curso de Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa) oscila entre 45 € e 110 € por participante. É prática corrente formar entre 3 e 10 intervenientes por local de instalação.

Segundo o relatório do INEM de 2025, a falta de formação regular é o principal obstáculo à utilização eficaz do DAE em ambiente de trabalho. O investimento em formação inicial está directamente relacionado com a taxa de sucesso das intervenções.

Custos de manutenção e operação

Manutenção preventiva e reparações

A legislação portuguesa (Portaria nº 258/2018, art. 12.º) exige a manutenção regular dos desfibrilhadores automáticos externos . Uma verificação anual por entidade acreditada é obrigatória, incluindo autotestes, registo operacional e validação de consumíveis. Em março de 2025, o custo de manutenção DAE varia entre 90 € e 150 € por ano (fonte: Associação Portuguesa de Empresas de Dispositivos Médicos).

  • Planos de manutenção “All-in” podem incluir reparações básicas e reposição de consumíveis, com preços anuais entre 130 € e 210 €.
  • Em caso de avaria fora da garantia, a reparação pontual ronda 120 € a 350 €, consoante o tipo de intervenção (bateria, placa de circuito ou ecrã).

Para prevenir custos elevados, é recomendada a revisão anual e testes de funcionamento mensais realizados pelo responsável local, em consonância com as normas do INEM. A manutenção regular reduz falhas operacionais e prolonga a vida útil do equipamento até 10 anos.

Custos de consumíveis e substituição de peças

O ciclo de vida dos componentes (elétrodos e baterias) é um dos factores que impactam de modo decisivo o TCO do DAE. Os consumíveis DAE têm durações típicas documentadas por fabricantes e exigem substituição com intervalos definidos.

  • Bateria: 4 a 5 anos de duração. Preço de substituição em 2025: 120 € a 220 € (Philips, Zoll, Schiller).
  • Elétrodos: validade de 2 a 3 anos, ou utilização única em situação de emergência. Kit novo: 45 € a 75 € em média.

Em cinco anos, deverá prever:
– Pelo menos 1 troca de bateria por equipamento
– 2 a 3 pares de elétrodos
O custo estimado/intermediário de consumíveis é de 210 € a 390 € por ciclo de cinco anos por aparelho.

Segundo dados do INEM (Janeiro de 2025), 30% das substituições de elétrodos ocorrem devido ao fim da validade e não utilização real.

Considerações de energia e outros custos operacionais

O desfibrilhador automático externo consome pouca energia – menos de 2 €/ano (estimativa: 0,25 W/h, EN 60601-1). Adicione:

  • Transporte periódico para calibração e manutenção: 35 € a 60 € por deslocação (em Lisboa e Porto).
  • Seguros multiline “Danos eléctricos/equipamento médico”, recomendados para locais de risco, a partir de 25 €/ano.

No cômputo global, estes valores representam menos de 4% do custo total em cinco anos, mas devem ser incluídos para apurar o verdadeiro TCO.

 

Avaliando o TCO em cinco anos

Análise do custo-benefício

Para clarificar o investimento, apresentamos uma tabela comparativa dos custos típicos em diferentes marcas/modelos, actualizada a 2025 :

Marca/Modelo Investimento inicial Manutenção (5 anos) Consumíveis (5 anos) TCO 5 anos Pontos fortes Pontos fracos
Philips HS1 1100 € 600 € 250 € 1950 € Fiabilidade, facilidade de uso Sem conectividade remota
Zoll AED Plus 1350 € 700 € 310 € 2360 € Guiamento auditivo, robustez Preço dos consumíveis acima da média
Schiller FRED PA-1 1450 € 720 € 320 € 2490 € Durabilidade, assistência técnica Instalação técnica mais cara

Os valores reflectem uma utilização padrão, sem incidentes excepcionais. Apesar do investimento inicial ser expressivo, o risco mitigado em contexto laboral, e a conformidade legal, dão a este activo um custo-benefício DAE positivo comprovado.

Segundo o relatório Safety & Health Portugal (2025), empresas que investiram em DAE reduziram o risco de incidentes fatais em 45%, melhorando a reputação e a confiança interna.

Impacto da política de saúde e segurança no TCO

Em Portugal, a instalação de DAE é obrigatória para centros comerciais, aeroportos, ginásios e empresas com grande concentração de colaboradores, conforme o Decreto-Lei n.º 188/2009, alterado pela Lei n.º 19/2014 e Portaria n.º 258/2018 (actualização oficial de 1 janeiro 2025, consultável no site do INEM). O não cumprimento pode acarretar coimas significativas (até 15 000 €).

  • Empresas que aderem ao “Programa Empresa Cardioprotegida” do INEM recebem certificação e apoio em formação e manutenção, reduzindo o TCO até 10%.
  • Segundo o OE2025, despesas de aquisição e manutenção de DAE são dedutíveis em IRC, com majoração fiscal para empresas PME (fonte: Portal das Finanças, atualização fiscal de 2025).

A política de saúde e segurança adequada não só garante conformidade legal, como pode traduzir-se em benefícios fiscais e reputacionais.

FAQ

  • Qual é a expectativa de vida média de um DAE?

Um DAE tem, em média, uma vida útil de 8 a 10 anos, dependendo da marca e manutenção, podendo chegar a 12 anos com substituição regular dos consumíveis. Philips e Zoll garantem 8 anos de operação em condições de uso empresarial (dados oficiais, 2025).

  • Que frequência de manutenção é recomendada para garantir a eficácia do DAE?

É recomendada uma revisão anual obrigatória por entidade acreditada, acompanhada de verificações mensais pelo responsável interno (art.º 12.º da Portaria n.º 258/2018, actualizada a Janeiro de 2025).

  • Existem incentivos ou subsídios para a aquisição de DAEs?

Sim. O Programa Empresa Cardioprotegida do INEM oferece apoio técnico, e, desde Janeiro de 2025, as empresas PME podem deduzir em IRC até 120% dos custos de aquisição/manutenção de DAE .

Síntese e recomendações para empresas

Investir num desfibrilhador automático externo é uma decisão estratégica que transcende o simples cumprimento legal: aumenta a segurança, melhora o ambiente laboral e projecta uma imagem de responsabilidade social.

  • Calcule o TCO antes de escolher, considerando não só o preço inicial mas também consumíveis, manutenção e formação.
  • Opte por modelos reconhecidos (Philips, Zoll, Schiller) para garantir assistência e reposição de peças.
  • Aposte na formação regular do pessoal e em contratos de manutenção abrangentes: poupará custos futuros e ganhará eficácia operacional.

Segundo o INEM, a preparação organizacional pode duplicar a sobrevivência em caso de paragem cardiorrespiratória; o investimento médio, em cinco anos, é equivalente a menos de 2 €/colaborador/ano em empresas até 50 funcionários (estudo de impacto, 2025).

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