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Ritmos cardíacos: Quando é que o DAE deve (ou não) aplicar o choque?

 

Numa situação de paragem cardiorrespiratória (PCR), a intervenção é determinada pela atividade elétrica do coração da vítima.

O DAE (Desfibrilhador Automático Externo) tem como função principal analisar essa atividade e classificar o ritmo em duas categorias cruciais: desfibrilhável ou não desfibrilhável.

Esta distinção muda totalmente o protocolo de atuação, sendo o conhecimento desta base vital para  a formação de Suporte Básico de Vida (SBV) nas empresas.

1. Ritmos desfibrilháveis: Paragem elétrica (FV e TV sem pulso)

Os ritmos desfibrilháveis são aqueles em que o coração tem atividade elétrica caótica, mas potencialmente corrigível por um choque. O choque é a terapia necessária.

  • Fibrilhação ventricular (FV): A mais comum. O coração "trepida" em vez de bombear, mas o choque pode repor o ritmo normal.

  • Taquicardia ventricular (TV) sem Pulso: O coração bate muito rápido e ineficazmente.

  • Atuação do DAE: Nestes casos, o DAE irá recomendar e administrar um choque elétrico para tentar "reiniciar" o sistema elétrico do coração. O socorrista deve seguir as instruções do dispositivo, garantindo que ninguém toca na vítima.

2. Ritmos não desfibrilháveis : Paragem mecânica (Assistolia e AESP)

Os ritmos não desfibrilháveis são aqueles em que o choque elétrico não é a terapia adequada. O problema é mecânico ou metabólico, e não elétrico.

  • Assistolia: Linha reta. Não há atividade elétrica. O choque não terá qualquer efeito.

  • Atividade elétrica sem pulso (AESP): Existe atividade elétrica organizada, mas o coração não gera pulso (ou força de bombeamento) suficiente.

  • Atuação do DAE: O DAE irá indicar "Não recomendado o Choque" (ou mensagem similar). Nesses casos, o socorrista deve continuar imediatamente as compressões torácicas e as ventilações (Reanimação Cardiopulmonar - RCP) com a máxima qualidade, pois a prioridade é fornecer oxigénio e forçar a circulação sanguínea até à chegada dos serviços médicos de emergência.

 

Implicações para a sua empresa:

A eficácia do seu plano de segurança depende da qualidade da formação. Saber que o DAE não aplica sempre o choque evita hesitações e garante que a RCP, que é a base da sobrevivência nos ritmos não desfibrilháveis, não seja interrompida desnecessariamente.

A formação em SBV e DAE certificada é o elo mais fraco da cadeia de sobrevivência. Quer garantir que a sua equipa sabe reagir corretamente, seja com choque ou apenas com RCP de alta qualidade? Clique aqui  para pedir o seu orçamento para a Formação DAE/SBV Certificada e proteja os seus colaboradores com o conhecimento certo.

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Ritmos desfibrilháveis vs não desfibrilháveis: o que muda na atuação?